SEXUALIDADE NATERCEIRA IDADE
SEXUALIDADE NATERCEIRA IDADE
A crença de que o avançar da idade e o declinar da atividade sexual estejam inexoravelmente ligados, tem sido responsável para que não se prestasse atenção suficiente a uma das atividades mais fortemente associadas à qualidade de vida, como é o exercício da sexualidade.
Em linhas gerais, a relação sexual tem sido considerada uma atividade própria, e quase monopólio das pessoas jovens, das pessoas com boa saúde e fisicamente atraentes. A idéia de que as pessoas com boa saúde e fisicamente atraentes. A idéia de que as pessoas de idade avançada também possam manter relações sexuais não é culturalmente aceita, preferindo-se ignorar e fazer desaparecer do imaginário coletivo a sexualidade da pessoa idosa.
Apesar desses estereótipos culturais e sexuais, a velhice conserva a necessidade psicológica de uma atividade sexual continuada, não havendo, pois, idade não qual a atividade sexual, os pensamentos sobre sexo ou o desejo acabem.
Devido ao desconhecimento e a pressão cultural, numerosas pessoas de idade avançada, nas quais ainda é intenso o desejo sexual, experimentam um sentimento de culpa e de vergonha, chegando a crer-se que são anormais pelo simples fato de se perceberem com vontade de exercer a sua sexualidade em busca do prazer. Os idosos se distanciam e esquecem seu próprio corpo e, tanto quanto ou mais que na infância, a sociedade impõe que a sexualidade deve ser totalmente ignorada na velhice.
A atividade sexual nos idosos tem sido considerada inapropriada por largos segmentos de nossa sociedade, desde a família até a mídia. Alguns entendem a atividade sexual nos idosos até mesmo como imoral ou bizarro. Nossa cultura aceita mal a existência da sexualidade nos idosos, e quando eles apresentam qualquer manifestação de interesse sexual, são freqüentemente discriminados. De modo qual, não se considera correto falar disso, nem pleitear a existência de problemas relacionados com a sexualidade do idoso.
Segundo (Schianavi, 1995), na última década, alguma mudança com respeito à sexualidade tem permitido um aumento do número de idosos que buscam conselho e tratamento para suas eventuais disfunções sexuais. Nos idosos a função sexual está comprometida, em primeiro lugar, pelas mudanças fisiológicas que devemos distinguir das alterações patológicas na atividade sexual cansadas pelas diferentes doenças e /ou por seus tratamentos. Os estudos médicos demonstram que a maior parte das pessoas de idade avançada é perfeitamente capaz de ter relações sexuais e de sentir prazer nas mesmas atividades que se entregam as pessoas mais jovens. Portanto, este assunto é de suma importância, o qual está será abordado no mês de mais nas Casas de Convivência e Lazer para Idosos. (Denise Ribeiro, psicóloga das Casas de Convivências e Lazer para Idosos- SESQV)